O estado do sítio, versão 1.3

A Escola Primária funcionava num edifício espartano, da traça do que às vezes se apelida de arquitectura salazarista. Era simples, funcional e semelhante a centenas de outros espalhados pelo país. Cumpria a missão simbólica que tem a arquitectura “de regime” , integrando-se numa família de edifícios institucionais cuja aparência era em si mesma um discurso de poder. Dessa família faziam também parte os hospitais, as cadeias, os tribunais, os asilos, enfim, um conjunto de estruturas arquitectónicas desenhadas para sublinhar a omnipotência do Estado sobre tudo o que se refere à vida em sociedade. A Escola Primária que inicialmente era dividida em duas partes, uma para rapazes outra para raparigas, foi-se unificando com o advento da democracia até nenhuma distinção ser feita e os corpos passarem a circular com aparente liberdade.

... mas o que me trás aqui não é a antiga Escola Primária... onde o respeito imperava.

... o que me trás a estas linhas... é a impotência que um cidadão normal sente no dia a dia ao ver devassada a sua vida com mil e uma merdas... sim, exactamente assim, em português vernáculo...merdas...

E pronto... passo a contar...

Compro duas botijas de gás Galp, carissímas como só a Galp vende aos Portugueses e deixo essas botijas na varanda da minha casa, debaixo de uma mesa em madeira onde estão também duas cadeiras, nas quais eu pensava sentar-me de vez em quando a descançar um pouco da labuta da vida... as botijas estavam ali desde o dia anterior e pura e simplesmente foram ROUBADAS EM PLENO DIA por pessoas de etnia cigana...assim sem mais nem menos, em pleno dia, os ciganos pararam um carro e fingiam apanhar caracóis... estavam sim a preparar o terreno...

... os três homens desta casa, na sua santa ingenuidade de que as coisas ruins só acontecem aos outros viram os energúnemos mas não ligaram, o ancião cá da família ainda pensou para com os seus botões "...mas que atitude estranha, caracóis ali... vou e volto, quem sabe... não, não volto, ninguém vai lá a casa...";

Os ciganos não brincam em serviço e uma vez a costa livre foi levar as benditas garrafas de gás que me custaram tão caro e que tanta falta me faziam... as eles também, "coitados".

E depois venham-me chamar de racista, de justiça social paga com os impostos das pessoas sérias e de exclusão social... eu cumpro as Leis deste País e já que não posso exigir que os ciganos também as cumpram, sob o risco de ser condenado por racista ou levar um tiro na calada da noite por um desses energúmenos... bom, não me venham falar de tolerâncias. é por causa de merdas dessas que chegámos ao que chegámos... ou querem que também conte a história da senhora de idade, viúva que na passada quinta-feira saiu comigo para uma sessão de Fisioterapia e cinco mintuos depois a sua casa era de imediato assaltada... pelos mesmos energúmenos ou por outros da mesma "qualidade". Estou farto de tolerâncias e viver, como a maioria dos Portugueses de bem, com o cinto apertado, para que este tipo de gente marginal viva no "bem bom" e roube despudora e impunemente.

E venham-me falar de justiça social para gente desta.

O dia está a chegar... o dia em que as pessoas de bem não suportarão mais isto...

...vocês todos, que leram este post, testemunharão a meu favor quando eu sofrer represálias pelo que acabo de escrever... é só o que falta neste País tão bonito, mas tão mal governo por estes políticos da treta.

[ ouvindo mp3...AC DC - "Highway to hell" ]

O estado do sítio, versão 1.2

Combatendo a evasão fiscal consegue-se que exista uma maior justiça social? Será possível realmente ter essa justiça social?
Não quero escrever muito sobre o assunto da justiça social, mas o que vou escrever deixa transparecer que não acredito grandemente em justiça social através dos nossos impostos, os quais temos muita dificuldade em pagar ao Estado, Estado esse que tem “dois pesos e duas medidas”, exigindo que cumpramos os nossos deveres e que esqueçamos os nossos direitos para com esse mesmo Estado.
Para mais, não acredito que haja muita justiça social. Veja-se o caso das etnias que nunca pagaram um imposto na vida, que nunca pagaram segurança social, que não trabalham, que não passam facturas nem recibos e muito menos têm “escrita organizada”, no entanto são os primeiros a ser contemplados com todo apoio possível e isto não é justo para com os outros, os outros que pagam.
Depois há os “profissionais do desemprego” que vivem escandalosamente às nossas custas, às custas dos nossos impostos que tanta dificuldade temos em pagar e que se não pagamos somos logo ameaçados de processo tributário ou com penhoras automáticas.
Justiça social?
Combatendo a evasão fiscal e com o dinheiro dos impostos?
Muito bem, só assim se poderia melhorar ou tentar melhorar este País, no qual até o “deficit” é enganador. A crise está no meio de nós e o que me preocupa é que a maioria das pessoas continuam a não ligar a esse gravíssimo problema.
O poder político, todo ele culpado da situação calamitosa em que vivemos, assobia para o lado como se nada fosse e continua a alimentar reformas “chorudas” a várias meias dúzias de privilegiados.
E vamos falar de justiça social?

[ ouvindo mp3...Marilyn Manson - "The golden age of grotesque" ]